terça-feira, 1 de setembro de 2009

Vampirização

Vocês perceberam que estamos diante de uma mania relacionada a vampiros?
De um lado, tem True Blood, série do excelente Alan Ball. Uma série até boazinha. Mas a Sookie me torra o saco, o Lobisomem Sam é muito bobão, o Bill, o vampiro, é gatão, mas muito blé. O melhor é o Lafayette, excelente personagem, todo excêntrico, do jeito que eu gosto. A idéia de que sangue de vampiro é uma droga também é interessante. A primeira temporada foi fraca, mas a segunda tá boa.

Também estamos vivendo a mania da saga Crepúsculo, tão melada que quase gruda na mão. Acabei de ler a série outro dia. É legalzinho até, mas é bom-mocismo demais pro meu gosto. Saudade de Harry Potter, que não tinha um livro sem morte de gente legal. Enfim.

Não sei se sou só eu, mas essa história de vampiro teenager tá mei que enchendo o saco. Fora que vampiro bonzinho, apaixonado, alegre e saindo a luz do dia não me convence. Prefiro a versão sombria, solitária e com instinto assassino de outrora. Desculpem, mas deturpar uma história essencialmente de terror, a transformando em história de amor... Me enfurece.

Mas, gente. Quer ler histórias de vampiro boas de verdade vai ler Anne Rice, a escritora do magnífico "Entrevista com o vampiro". Ou, mais: vai ler o clássico "Dracula", de Bram Stocker. Arrepia de pensar.

Aproveitando esse momento vampirização: sugiro que a Globo reprise uma das melhores novelas que ela já produziu: VAMP, é claro. Já que vampiro tá na moda, vamos abusar mais um pouco.
Vamp era tudo, meu deus. Não sei porque a Globo nunca mais reprisou. Eu tinha álbum de figurinhas de Vamp, idolatrava a família Matozo, amava loucamente a personagem da Claudia Ohana e o do Ney Latorraca...

Ô Globo, exibe Vamp de novo pra nóis!
 
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