E, com ele, TCC.
Preciso entregar hoje uma proposta de TCC. Copio aqui exatamente o que eu escrevi, há meia hora.
Trabalho de conclusão de curso: proposta
Ana Clara Lima Gaspar
Jornalismo-noturno
Há alguns meses comecei a pensar no meu TCC. Nenhum tema se mantinha na minha mente por mais de alguns dias. Quando me dei conta da iminência da coisa, percebi que estava completamente desnorteada. Além de não ter vaga idéia do que gostaria de abordar, não sei se quero fazer em dupla ou sozinha; e, pior: quando bate o desespero, começo a me perguntar o porquê de eu me encontrar no curso de jornalismo.
No entanto, de uma coisa eu sempre soube: queria escrever. Decidir entre os projetos experimentais não foi um problema. A questão é: sobre o que falar?
Todos os assuntos que me interessam de verdade não dariam um trabalho interessante ou exigiriam tempo e recursos que não tenho. Listo alguns dos temas que passaram pela minha cabeça durante os últimos meses:
Cachorros. Sei que a maior paixão da minha vida, o assunto que me emociona e que mais desperta minha atenção é o mundo canino, principalmente a relação entre o cão e o homem. Só que esse assunto, além de ser batido, pertence à área sociológica. Talvez com algum enfoque em especial, até seria um tema interessante. Cheguei a pensar, por exemplo, em fazer uma revista sobre cachorros, com base em contos, letras de músicas e histórias ficcionais que abordam essa relação entre humanos e cães, além de reportagens sobre centros de zoonoses, curiosidades, o dia-a-dia de um pet shop, adoção de cães de rua, personagens importantes na defesa dos animais e coisas do gênero. Acontece que esse seria o trabalho mais clichê de todos os tempos. Isso sem falar que a relação com o curso seria quase nula.
Religião. Eis outro assunto que me instiga e me fascina, que eu procuro conhecer cada vez mais por meio de livros e experiências. Teologia é um curso que eu certamente faria, se tivesse tempo. Por ser completamente cética, tento entender e observar a influência exercida pela religião na vida das pessoas, além da paixão que isso inspira nelas, e não em mim. O problema aqui, mais uma vez, é que a abordagem é sociológica, sem relação alguma com o jornalismo.
Além das incertezas com relação ao tema, ainda é importante citar que minha relação com entrevistados é patética. Não sei lidar com o público. Eu gosto de escrever, mas tendo uma relação meramente virtual com os leitores/entrevistados. Na verdade, acho que só gosto de escrever futilidades ou sobre mim mesma. Vale fazer um diário como TCC?
A parte em itálico é um extra. Óbvio que eu não vou deixar essa parte, se não a professora me mandar largar o curso e ir montar uma barraca na praia - o que não seria má idéia. Bora vender coco e birita com a tia Zilda em Picinguaba?
----DESESPERO------
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
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Um comentário:
pultz anita num preciso lembrar q o diário é uma ótima... tanto como inicio da biografia quanto como trampo profissional ô coisaaa!
bota suas impressões, bota suas crônicas sobre casos atuais pooooooooo! bota suas crônicas sobre a merrrrda da inclusão digital! sobre a juventude que acha q só gosta de futilidades ou de si meijjmos! relaciona diferentes juventudes através com letras de músicas antiugas q vc conhece tao bem! compara com as outras turmas formadas! olha seu papai! entreviste-o! kkkkkkkkk
e q c vc for pensar bem, da pra relacionar td com comunicação filhona, dos dogs à religião, das gírias temdemcia do TDUD ao pouso do homem na lua! kkkk nossa área é a mais batutaaaa!
bem q a gemte podia sentar pra trocar una idéa dilsso hen!
e hoje vou marcar meu horário com a minha orientadouraaaaa uiiiiii XP
e aí sim, o ano começa! XP
ai céus! ai cééééééus!
vai ser muito locooooooooooooo uhuuuu!
:D
bom começo gataaaaaaaaaaa!
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