sexta-feira, 27 de junho de 2008

Dúvidas, ó dúvidas

Eu tenho o péssimo costume de reclamar de tudo. De tudo mesmo. Já falei mal horrores do meu trabalho. Acho que na internet nem tanto, porque não sou idiota de ser pega no flagra no meu próprio instrumento de trabalho.

O fato é que estou na Riot há 8 meses e recentemente tem havido chances reais de mudança de emprego.
A única possibilidade até agora que me deixou balançada foi um estágio na Secretaria da Cultura. Mas pensei melhor e optei pela comodidade; e pelo meu outro blog, Se Mata, que tem crescido assustadoramente e dando muito orgulho pra mamãe aqui. Se saisse de lá, certeza que eu o abandonaria.

Dia 6 de julho começa efetivamente o meu TCC: a campanha eleitoral estará oficialmente iniciada neste dia. Vamos combinar que cobertura de campanha política não tem absolutamente nada a ver com mídias sociais; eu sei que o que me toca, me apaixona, me move, é a política, não tem como negar. Eu sei que em determinado momento vou ter que fazer uma escolha, e essa hora tá chegando: vou precisar me jogar na campanha, e provavelmente sairei da Riot.

O problema é que, com essa perspectiva de sair - y con otras cositas más - comecei a dar mais valor aos meus companheiros de trabalho.

Passei meses reclamando que as pessoas de lá eram gente boa mas não tinham muito a ver comigo. Ora, ora, vejam só: aprendi a amá-las. Até demais, diga-se de passagem (cala-te boca).

Hoje, 27 de junho, foi o melhor dia de Riot ever. A saída de uma menina que trabalha lá desde o começo da empresa praticamente, fez todo mundo se unir num almoço. Todo mundo mesmo, até eu, que estava cada vez mais excluída (por vontade própria, diga-se de passagem). Foi estranho conversar ao vivo com pessoas com quem eu mal dava oi pessoalmente, mas por msn contava a minha vida.

Agora a noite fomos para um bar. Cerveja, violão, fofoca.
Super aprendi a amar essas pessoas, e percebi que compartilho mais coisas com elas do que supunha.

Muitas vezes pensei que seria um alívio partir para outro emprego; agora percebo que isso será um desafio. Mais do que comodidade, a Riot me mostrou um novo mundo, do qual estou cada vez mais próxima. Esse mundo da internet, dos blogs.

Me dói o coração pensar que logo, logo terei que abandonar isso; por outro lado, sei que essa não é minha área. O questionamento sobre "o que raios estou fazendo aqui" está sempre presente, não posso negar. E não posso ficar num trabalho só por comodidade e amor às pessoas.

É, sinto que minha hora está chegando.

Um comentário:

Anônimo disse...

eh cat... o legau é que a vida não é via de mão única... toda hora é hora pra mudar...

e foi esse o texto q comentei com vc:
http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=6415

X***
thu

 
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