sexta-feira, 17 de julho de 2009

desbotando

no caminho pra casa...
vizinho: oi! quer carona?
eu: não, obrigada... preciso andar... preciso... não consigo esperar ou cortar caminhos... preciso andar, descobrir por onde ando, por onde minha mente tem vagado... ficar parada ou atalhar nunca foram minhas opções... não suporto a monotonia da espera, nem a ansiedade dos atalhos... vivo, não banco a vítima, acredito em mártires, não em injustiça...

se o mundo não te engole, talvez o problema seja simplesmente com o mundo...


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foi tão desgastante... foi tão torturante... e ao mesmo tempo uma das melhores sensações que já senti... afinal de contas, quem não gosta de atingir o limite?
talvez eu estivesse longe do limite da maioria das pessoas, mas estava no limite marília de ser... fui mais longe do que poderia imaginar...
eee?
nada...
simplesmente não deu em nada...
então agora, o recomeçar, que um dia achei tão bonito, empolgante e intrigante, agora, que cheguei (ao menos muito) próxima do limite, me parece extremamente banal, sem graça, enfadonho...
passei por extremos de felicidade e infelicidade, prazer e tormenta tão grandes em intervalos de tempo tão pequenos, que agora, o incrível início, algo que sempre me agradou e inspirou, não atiça nem o mínimo da minha curiosidade mortal...


porém, são outras perspectivas... é essa a idéia... que mantém o mundo girando...

2 comentários:

Anamyself disse...

Putz, eu aceitava a carona hahahahahhaa

Meu pique?
ZERO. Ontem, sexta-feira, miei todos os rolês e capotei 22h, acredita?

Também estou em um momento sem graça.
Mas que limite foi esse, hein? Aprontou algo que eu não tô sabendo? ¬¬

Jeike disse...

acho q entendi. hahahaha

O começo do recomeço é sempre chato!

 
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