sábado, 8 de setembro de 2007

"we had no concept of zero" :B

ah... mais um "para sempre" acabou... não foi o primeiro, mas me deixa tão perplexa quanto a primeira vez... "se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar, que tudo era pra sempre, sem saber, que pra sempre sempre acaba"... mas realmente, nada vai conseguir mudar o que ficou... é uma pena que, ao pensar em "alguém", não penso mais em "você"... penso nos outros divertidos "pra sempres" que virão... será essa a questão? quantos "pra sempre virão?" resposta: 42... kkkkkkkk
talvez... "não é tão impossível assim, apenas muito improvável"... talvez apenas pessoas muito afortunadas e iluminadas consigam ter 42 "pra sempres" em sua existência... talvez seja bobagem de novo...

mais alguma bobagem...
gosto de criar... gosto pra caramba de criar... e uma das coisa que mais gosto de criar são possibilidades...
então vai aí uma delas, parte das sessões de "e se" que gosto de escrever:
e se você é infinito...
não vai morrer... você trabaha 20 horas e descansa 10... a cada 500 árduos anos de trabalho incessante são concedidas à sua pessoa FÉRIAS!
SIIIIM! fábulosas férias!
vc vai até a agência de viagens mais próxima e analisa as opções... após averiguar cuidadosamente todos os lugares possíveis (e acredite, são muitos, mas nunca o suficiente) você escolhe "um lugarzinho brega no canto eskerdo do mapa"... o preço é acessível e existem atrações obviamente únicas, improváveis e, portanto, curiosas no lugar... aí então você escolhe a forma do passeio... nao o transporte ou o local de desembarque, pois nessa você não têm muita opção... existem formas mais rápidas e algumas bastante lentas, mas que provavelmente te garantirão mais tempo de férias, ou não... então você escolhe uma forma de passeio nem tão demorada, nem tão rápida... você vai passar algum tempo num lugar escuro, úmido e confortável, sem nada nada nada pra fazer, o serviço de bordo é ótimo e você poderá relaxar, planejar e desplanejar tudo o que você vai fazer nessas férias, só por diversão mesmo, pois na realidade não adianta muita coisa planejar quando, ao saír dalí, você receberá uma nova memória que deixará mais ou menos 95% da sua atual capacidade de lado para conseguir relaxar melhor, usando quase nada dela...
sua chegada ao destino é muito esperada, mas um tanto embaraçosa, você está pelado e todos estão vestidos, ou ao menos parcialmente vestidos, com o que eles consideram vestes... e o mais desconfortável: você tem que se contentar com o fato de que "não sabe de mais nada"...
você recebe um visto que pode variar, mas em média pode durar uns 80 anos... ah belos oitenta anos para aprontar diversas peripécias no ambiente escolhido... mas não deixe de lado o fato de que você pode ser chamado de volta a qualquer momento, com ou sem aviso prévio, dependendo da sua importância profissional... o pagamento é feito, ironicamente, a prazo durante sua estadia, sendo negociado principalmente na moeda local: o tempo... você pode fazê-lo render ou gastá-lo sem a menor preocupação... cabe a você decidir, vale lembrar que apenas restarão recordações, seja no local ou dentro de você, e elas serão recolhidas assim que retornar à rotina de trabalho, serão arquivadas e você poderá consultá-las novamente nas suas próximas férias, afim de não ficar muito repetitivo ou ocorrerem os chatíssimos deja'vus...
e aí? como estão as férias?

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