Desde que comecei o meu tcc, lá por abril do ano passado, minha vida cultural passou a ser nula. Não vou a shows grandes desde Marisa Monte, em 2006. Teatro? Só às peças da minha tia. Fui ao cinema em 2008 3 vezes, a última em setembro, na estréia de "Cegueira". Não me orgulho disso, mas simplesmente não tava com tempo.
Jurei pra mim mesma que esse ano eu iria voltar a ir bastante ao cinema, como fazia nos idos de 2005, 2006 e 2007, quando eu chegava a assistir filmes cerca de duas vezes por semana. Maaaaaaaaaaas... Esqueci de um detalhe: não sou mais estudante, ou seja, não tenho mais direito a desconto de 50%. Ou seja², simplesmente não rola pagar R$ 15 numa sessão segunda-feira a tarde (perto de onde moro tem sessão que chega a R$ 30 no fim de semana!). E tipo, sorry, mas nenhum filme que está em cartaz me anima a ponto de gastar tanto. E-mule tá aí, né, gente. É feio e não tem o tesão de ver numa tela grandona, com som bem legal, no escurinho... Mas, é de graça. Depois reclamam da pirataria! Cobra menos então, poxa.
Quanto a shows... Já era caro com desconto de 50%. Não tendo mais esse benefício... Esquece. Todos os shows que me atraem não chegam a valer o que custam. Na verdade, só pagaria R$ 200 em concertos de bandas que não mais existem.
Mas ontem, depois de 6 meses de abstinência, fui ao cinema, uma amiga pagando o meu ingresso. Sessão das 21h50 no Shopping Eldorado, segunda-feira, meia dúzia de gatos pingados, literalmente.
Filme: "O Curioso Caso de Benjamin Button". Adoro que quando nos venderam os ingressos deixaram claro que a sessão tinha 3h - e carimbaram no ingresso a palavra "AVISADO" hahaha!
Bom. Como eu previa, não vale R$ 15. Eu acho a idéia do filme excelente. Quem nunca leu aquele texto do Charles Chaplin que vira e mexe a gente recebe por e-mail (colado na geladeira da Umah, inclusive) que diz que a vida deveria começar pela velhice e terminar num belo orgasmo? Pois é. Daria pra fazer um filme incrível...
Mas ele começa bem bom. A gente se empolga. Tem diálogos interessantes, um pouco de humor, um pouco de drama, tudo bem dosado. Mas chega nos 40 min de filme e você já se sente desconfortável, com a nítida sensação de que o diretor, que não tô afim de googlear o nome, tá enchendo linguiça (sem trema!) abundantemente.
E a partir desse ponto, a descida é ingreme. Não engrena mais, só fica naquele lenga-lenga amoroso. Malditos filmes que tem temas ótimos mas que enfiam horas de romance chato por acharem que sem história de amor o filme não vende.
Para quem viu, acho que até a parte em que o Benjamin está na Europa, antes de voltar pra Nova Orleans, é excelente. Desse ponto em diante, para não dormir, fiquei comentando com a minha amiga sobre a maquiagem, os efeitos especiais e o excesso de botox que enfiam no Brad Pitt.
Não me espanta o filme ter ganho Oscar pela maquiagem, pelos efeitos especiais e pela direção de arte, realmente mereceu. Mas o que é uma maquiagem sem um filme empolgante? Nem sei COMO "Benjamin" chegou a concorrer a melhor filme.
Jurei pra mim mesma que esse ano eu iria voltar a ir bastante ao cinema, como fazia nos idos de 2005, 2006 e 2007, quando eu chegava a assistir filmes cerca de duas vezes por semana. Maaaaaaaaaaas... Esqueci de um detalhe: não sou mais estudante, ou seja, não tenho mais direito a desconto de 50%. Ou seja², simplesmente não rola pagar R$ 15 numa sessão segunda-feira a tarde (perto de onde moro tem sessão que chega a R$ 30 no fim de semana!). E tipo, sorry, mas nenhum filme que está em cartaz me anima a ponto de gastar tanto. E-mule tá aí, né, gente. É feio e não tem o tesão de ver numa tela grandona, com som bem legal, no escurinho... Mas, é de graça. Depois reclamam da pirataria! Cobra menos então, poxa.
Quanto a shows... Já era caro com desconto de 50%. Não tendo mais esse benefício... Esquece. Todos os shows que me atraem não chegam a valer o que custam. Na verdade, só pagaria R$ 200 em concertos de bandas que não mais existem.
Mas ontem, depois de 6 meses de abstinência, fui ao cinema, uma amiga pagando o meu ingresso. Sessão das 21h50 no Shopping Eldorado, segunda-feira, meia dúzia de gatos pingados, literalmente.
Filme: "O Curioso Caso de Benjamin Button". Adoro que quando nos venderam os ingressos deixaram claro que a sessão tinha 3h - e carimbaram no ingresso a palavra "AVISADO" hahaha!
Bom. Como eu previa, não vale R$ 15. Eu acho a idéia do filme excelente. Quem nunca leu aquele texto do Charles Chaplin que vira e mexe a gente recebe por e-mail (colado na geladeira da Umah, inclusive) que diz que a vida deveria começar pela velhice e terminar num belo orgasmo? Pois é. Daria pra fazer um filme incrível...
Mas ele começa bem bom. A gente se empolga. Tem diálogos interessantes, um pouco de humor, um pouco de drama, tudo bem dosado. Mas chega nos 40 min de filme e você já se sente desconfortável, com a nítida sensação de que o diretor, que não tô afim de googlear o nome, tá enchendo linguiça (sem trema!) abundantemente.
E a partir desse ponto, a descida é ingreme. Não engrena mais, só fica naquele lenga-lenga amoroso. Malditos filmes que tem temas ótimos mas que enfiam horas de romance chato por acharem que sem história de amor o filme não vende.
Para quem viu, acho que até a parte em que o Benjamin está na Europa, antes de voltar pra Nova Orleans, é excelente. Desse ponto em diante, para não dormir, fiquei comentando com a minha amiga sobre a maquiagem, os efeitos especiais e o excesso de botox que enfiam no Brad Pitt.
Não me espanta o filme ter ganho Oscar pela maquiagem, pelos efeitos especiais e pela direção de arte, realmente mereceu. Mas o que é uma maquiagem sem um filme empolgante? Nem sei COMO "Benjamin" chegou a concorrer a melhor filme.
Aliás... E o Heath Ledger ganhando Oscar como ator coadjuvante? Mereceu, mas, cabe uma pergunta: "Batman - the dark knight" faria esse sucesso todo e Heath ganharia o Oscar se não tivesse morrido? D-U-V-I-D-O. Incrível o poder marketeiro de uma bela desgraça.
Para terminar: acaba de sair na Folha Online a notícia de que "Se eu Fosse Você 2", do Daniel Filho (continuação daquela água-com-açúcar em que Tony Ramos e Glória Pires trocam de corpo) é o filme nacional mais visto até hoje. Em 9 semanas em cartaz, segundo a nota da Folha, a fita foi assistida por 5.324.387 espectadores, quebrando o recorde que anteriormente pertencia a "2 filhos de Francisco", de Bruno Barreto.
Olha, sou louca por cinema nacional, acho super legal que passem a ser mais assistidos. Mas, poxa, tem que ser um tão exclusivamente global? E besta? E, pior, continuação?
Eu assisti o primeiro filme, "Se eu fosse você", achei bonzinho e só, bem no nível de qualquer outro que passe na "Sessão da tarde". Também vi "2 filhos de Francisco", que me surpreendeu positivamente. Não vi "Se eu fosse você 2", nem pretendo. Gente, tanto filme nacional ÚTIL por aí...
2 comentários:
Dica de sucesso: quem tem cartão de crédito itaú paga meia no cinemark. Se você tiver celular claro pós pago, pode se cadastrar no claro clube, que também da direito a meia entrada no cine! Além disso, tem um monte de gente que faz carteirinha de estudante na pizza hut com boleto de faculdade forjado (não que eu ache isso bonito, mas a galera faz de monte!).
No mais, curti muito as primeiras duas horas de benjamin button, depois disso eu só conseguia pensar, PRECISO FAZER PIPIIIIIII. huahauhauahuaa.
Chorei quando ele voltou pra casa todo bonitão.
cara, me envergonho d não ter visto, e agora não tá mais passando em nenhuma das QUATRO salas de cine d tbté :/ pelomenos meia aki eh 5 conto XP
vi o "se eu fosse vc", odiei, não tenho estômago pra ver o 2... não me surpreenderia se fosse pior que aquele ambiente perfeitinho e forçado, stilo holiud, do primeiro...
mas vi slumdog... isso de enfiar um caso de amor no meio é uma sina feladamãe neh... mas no slumdog até q faz sentido, tem um propósito... tem um filme q nao to conseguindo lembrar q me dá arrepios pq ENFIA uma lovestory na trama sem o menor sentido... qdo lembrar hablo XP
amuah! amei ^^
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