sábado, 24 de outubro de 2009

adormeci e oshei

16.09.09 (lembra q disse q ia postar aquele dia? XP taí inacabado, qqer hora termino ^^)

aninha... desculpe a ausência, como vc bem percebeu eu estou "mó vida real"... é, tô online no mundo, e off na net... :P

nem escrever tenho escrito... nem em bloquinhos.txt, nem em cadernos, antigos ou novos... alguns rascunhos, mas não tem saído realmente nada... agora talvez os ventos tenham mudado, pois estou reapaixonada ^^... graças a deus... gente como é ruim ficar tempos sem uma paixão... aliás no momento me estranha conseguir ficar um minuto que seja sem uma paixão... apesar de já ter passado por intermináveis temporadas de neutralidade...

tenho estudado o bhagavad gita e sou mais uma encantada com os ensinamentos de krishna na obra... porém não se entregar ao ódio ou ao amor ainda não me é possível... apesar destes sentimentos, ou qualquer outro, levarem ao mundo da ilusão, ainda tenho muita carne e osso pra superar...
e estou apaixonada... ^^ sim sim ^^
leve me levanto e leve me deito...
reencontrando o ritmo do mundo, o meu ritmo no mundo...
ansiava por sua chegada, seu retorno...
sonho com ele desde então...
ele chega no momento perfeito... me inspira e me leva pra passear...

o nome dele é Japanpopshow...
um compacto... um fino, um raro... disco compacto...
só encontrei online na livraria cultura: Curumin - JapanPopShow


"vambora vambora vambora, deixa a roupa na corda que não vai chover agora..."
^^



UPDATE: inacreditável mas FUI NO SHOW DIA 11.10
EM UMA PALAVRA: PERFEIÇÃO ("e como conseguirei melhorar uma vez que tive o melhor?")
consegui plasmar! ^^



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24.10.09


hoje me bateu uma bad...
vi coisas acontecendo... pessoas acontecendo... ligações se formando e novidades chegando... passos sendo dados... primeiros passos sendo dados...
eu vi... eu assisti...
e me senti parada...
meio perdida...
perdida em conformidade...
em soberba...
perdida em tranquilidade...
em certezas de aluguel...
adormecida... em tempos tão divinos...
"perdendo tempo"...
nosso bem tão cristão e precioso...
tentando me convencer que não, não era nada disso...
é difícil se conformar sem "insultar sua inteligência"...
não é inocência... não é inexperiência... não é infantilidade... não é hipocrisia... não sei nem se é realmente algo...
e então me deixei acorrentar...
adormeçi numa cama macia de futilidade... num dia tranquilo de ares quentes e parados... nenhuma brisa... nenhuma fresca novidade me alcansa... durmi e não acordei... num dia de ar parado e quente... nenhum perfume... nenhuma brisa... só eu e meus sonhos adormecidos... nada que pudesse me tirar dalí... nenhuma rota que eu pudesse tomar, e mesmo que tomasse, não tinha ninguém a me esperar...
não me senti impotente... me senti interrompida... meio vendida... um pouco abandonada talvez...
e assim permaneci... algo de dentro ainda martelando a comodidade onde me afundei... incomodada com um adocicado sem gosto na minha boca... com a dureza que meu tato encontrava em qualquer outra coisa que não fosse a nuvem do sono... com os dois únicos sons que minha audição conseguia captar, incessantes, ensurdecedores... com a neutralidade que o ar quente arrastava pra dentro dos meus pulmões... e tudo o que eu via era névoa... sem início nem fim... só uma névoa espessa e isolante...
a inquietação cresceu...
alguns flashes surgiram... seria a salvação?
algumas pequenas emanações positivas me fazendo vibrar, me fazendo sentir algo...
depois de muito tempo e com muito esforço consegui me arrastar, ou fui arrastada, não sei bem... ainda com as correntes, consegui me atirar numa jangada... me pareceu uma boa idéia... me atirei e decidi deixar as correntes para trás...
venci o barulho constante dos grilhões que se enroscavam e, com muita luta, mudei de freqüência...
me deitei e deixei me levar em ondas musicais...
acordes tão bonitos, tão suaves...
me banhei em serenidade e percebi que um ar mais fresco fluía...
aos poucos consegui acalmar a palpitação acelerada que dominou meu dia... meus sonhos distantes...
as ondas trouxeram a noite... a noite trouxe um pouco de paz... a paz me trouxe um pouco de volta...
a batalha não terminou...
desconfiei da calmaria... se seria real ou apenas mais uma artimanha daquele estranho sonífero...
me levantei... desconfiei da jangada... não da música... mas do estado de imobilidade que a jangada me manteve...
desconfiei da desconfiança, se seria apenas mais uma artimanha...
houveram algumas interferências... nenhuma que realmente me libertasse... minhas reações ainda estavam sendo controladas...
me elevei...
tentei mudar de ares... entrei em outro mundo...

escolhi o mundo certo...
foi o certo ou não estaria aqui escrevendo... não teria conseguido abir esse canal... superar a muralha imensa que me fez refém...

desconfio da leveza... será mais uma artimanha?


"No pensamento cristão acredita-se que haja apenas uma vida. É a primeira e a última. Se você morrer, não terá mais tempo, então todo o tempos que você tem são setenta ou oitenta anos, talvez. Por isso há tanta pressa no Ocidente. Todos correm porque a vida está se esvaindo. A cada momento seu tempo de vida restante diminui. O tempo está passando e você está morrendo. Tantos desejos para realizar e tão pouco tempo para realizá-los, isso obviamente gera ansiedade.
No Oriente, por outro lado, sempre se acreditou que a vida seja eterna. Assim sendo, o tempo não importa, não há pressa, pois você passará por aqui muitas vezes. Já esteve aqui milhões de vezes e voltará milhões de outras vezes. Esta não é a primeira nem a última vida, apenas mais uma dentro de uma longa cadeia, e vocês está sempre no meio, pois não há início nem final. Por que, então, ter pressa? Há tempo suficiente para tudo."







às vezes me pergunto se sou digna...
encontrar o que se busca... algo que corrobore com sua tendência natural e que responda tantas questões que você sempre se pergutou... é muito bom pra ser verdade...
"será que sou digna?" não consigo deixar de me perguntar...
tudo o que sou, todos que me cercam, tudo o que somos e temos... sinto tanta felicidade em cada coisa ser exatamente como é... sinto uma alegria, que não cabe numa vida, em conseguir perceber alguns pequenos detalhe dessa obra perfeita e ter a capacidade de imaginar tantos outros...
o tesouro que reconheci me diz então que tudo está certo... tudo vai bem...
uma vozinha tenta me desfocar... grita "hipócrita! egoísta! medrosa!"... aplico o CHIEN criativo e mando "positiva! segura! realizada!"

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Vampirização

Vocês perceberam que estamos diante de uma mania relacionada a vampiros?
De um lado, tem True Blood, série do excelente Alan Ball. Uma série até boazinha. Mas a Sookie me torra o saco, o Lobisomem Sam é muito bobão, o Bill, o vampiro, é gatão, mas muito blé. O melhor é o Lafayette, excelente personagem, todo excêntrico, do jeito que eu gosto. A idéia de que sangue de vampiro é uma droga também é interessante. A primeira temporada foi fraca, mas a segunda tá boa.

Também estamos vivendo a mania da saga Crepúsculo, tão melada que quase gruda na mão. Acabei de ler a série outro dia. É legalzinho até, mas é bom-mocismo demais pro meu gosto. Saudade de Harry Potter, que não tinha um livro sem morte de gente legal. Enfim.

Não sei se sou só eu, mas essa história de vampiro teenager tá mei que enchendo o saco. Fora que vampiro bonzinho, apaixonado, alegre e saindo a luz do dia não me convence. Prefiro a versão sombria, solitária e com instinto assassino de outrora. Desculpem, mas deturpar uma história essencialmente de terror, a transformando em história de amor... Me enfurece.

Mas, gente. Quer ler histórias de vampiro boas de verdade vai ler Anne Rice, a escritora do magnífico "Entrevista com o vampiro". Ou, mais: vai ler o clássico "Dracula", de Bram Stocker. Arrepia de pensar.

Aproveitando esse momento vampirização: sugiro que a Globo reprise uma das melhores novelas que ela já produziu: VAMP, é claro. Já que vampiro tá na moda, vamos abusar mais um pouco.
Vamp era tudo, meu deus. Não sei porque a Globo nunca mais reprisou. Eu tinha álbum de figurinhas de Vamp, idolatrava a família Matozo, amava loucamente a personagem da Claudia Ohana e o do Ney Latorraca...

Ô Globo, exibe Vamp de novo pra nóis!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A tal lei anti-fumo

Começa a vigorar a partir de sexta-feira, em todo o estado de São Paulo, a Lei Anti-Fumo, de autoria do Governador José Serra.
Os fumantes estão irados; há quem diga que é uma ditadura, mas, pera lá.
É ditadura proibir um fumante de obrigar um não-fumante a engolir todo aquele tabaco? É ditadura proibir o cigarro na balada, e que eu possa voltar com cheiro de GENTE pra casa?

Meus pais eram fumantes, e se tem uma coisa boa que aconteceu após o enfarto da minha mãe é o fato de eles terem largado esse vício. Abrir a porta de casa e aquele cheiro agradável e limpo chegar ao meu nariz é uma sensação incrível, após 22 anos de cigarro e cinzeiros por todos os lados.

Depois de ter me livrado do cheiro de cigarro em casa, começei a ficar cada vez mais irada com o povo que fuma na rua e dá baforada na sua cara.

Desculpe, mas ditadura é me obrigar a morrer de câncer de pulmão sem que eu nunca tenha fumado um cigarro na vida.

(Poxa, meus últimos dois posts estão elogiando projetos tucanos! Mas, para mim, o essencial na política é saber reconhecer o que os aliados E a oposição fazem de bom.)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

desbotando

no caminho pra casa...
vizinho: oi! quer carona?
eu: não, obrigada... preciso andar... preciso... não consigo esperar ou cortar caminhos... preciso andar, descobrir por onde ando, por onde minha mente tem vagado... ficar parada ou atalhar nunca foram minhas opções... não suporto a monotonia da espera, nem a ansiedade dos atalhos... vivo, não banco a vítima, acredito em mártires, não em injustiça...

se o mundo não te engole, talvez o problema seja simplesmente com o mundo...


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foi tão desgastante... foi tão torturante... e ao mesmo tempo uma das melhores sensações que já senti... afinal de contas, quem não gosta de atingir o limite?
talvez eu estivesse longe do limite da maioria das pessoas, mas estava no limite marília de ser... fui mais longe do que poderia imaginar...
eee?
nada...
simplesmente não deu em nada...
então agora, o recomeçar, que um dia achei tão bonito, empolgante e intrigante, agora, que cheguei (ao menos muito) próxima do limite, me parece extremamente banal, sem graça, enfadonho...
passei por extremos de felicidade e infelicidade, prazer e tormenta tão grandes em intervalos de tempo tão pequenos, que agora, o incrível início, algo que sempre me agradou e inspirou, não atiça nem o mínimo da minha curiosidade mortal...


porém, são outras perspectivas... é essa a idéia... que mantém o mundo girando...

sábado, 11 de julho de 2009

Animais abandonados nunca mais

Eu sou uma apaixonada por bichos, nenhuma novidade aí.

Então queria dedicar esse post à uma atitude maravilhosa da Prefeitura de São Paulo e do Centro de Zoonoses (AKA carrocinha, antigamente). Louvável.

Primeiro o comercial de tevê:



EXCELENTE. Claro que quem é desalmado continua desalmado, mas sempre ajuda. COMO alguém tem coragem de se desfazer de um animal, meu deus? Isso sem nem falar dos sádicos desgraçados que os maltratam. Alguns casos para pensar: cachorro que ajudava no tratamento de crianças vítimas de violência encontrado morto com afundamento de crânio, jovens matam cachorro a pauladas no RG e colocam o vídeo no youtube, enfim. Não valem o oxigênio que respiram e mereciam, no mínimo, que o mesmo acontecesse com eles.

Mas voltando às coisas boas: juntamente com a campanha tem o site do PROBEM - proteção e bem estar animal, com informações sobre vacinas, achados e perdidos e uma lista com foto e detalhes sobre os cães e gatos para adoção. Há uma peneira com tamanho do pêlo, idade, tamanho e sexo para facilitar. Virei fã e digo que o trabalho dos meus sonhos seria alimentar esse site. É lógico que eu passaria o dia chorando, mas seria gratificante. Eles merecem.
Afinal,

CACHORRO (e todos os outros animais também!) É TUDO DE BOM.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Assuntos do momento

Comentando rapidamente assuntos em voga:

*Decisão do STF da não-obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo.
Sou a favor.
Não quero me prolongar primeiramente porque JÁ DEU, depois porque meu tio fez um post excelente sobre isso, em que eu assino embaixo, e o meu comentário lá é suficiente.

Próximo.

*Eu trabalhando de novo
Pois é, voltei a ser uma trabalhadora brasileira. Em setembro vou ter contrato. A grana nem dá pra sustentar família. Não que eu queira família... Whatever.

Próximo.

*Filhasdasputagens do José Sarney
Não vale "2 reau", isso a gente sempre soube.

Próximo.

*Morte do Michael Jackson
Puta astro da música pop, você gostando ou não. Puta dançarino incrível, você gostando ou não. Mudou a música do século XX, foi uma personalidade mega polêmica. Vai fazer falta. E coitados dos filhos, que nunca viram e nem verão o pai se apresentando.

Próximo.

*Crepúsculo (Amanhecer, na real)
Assunto em voga porque finalmente saiu o livro em português. Tô no 2º livro ainda, o Lua Nova. Nada comparável a Harry Potter sob nenhum aspecto. Mas é legalzinho.

Próximo.

*Selton Mello
Tem como ser MENOS maravilhoso, por favor? O meu chuchu mais chuchuzento do cinema brasileiro está em nada menos do que TRÊS produções simultâneas no cinema: Mulher Invisível, que é interminável e meio sem graça - culpo Vladimir Brichta pela preguicinha que esse filme me provocou; Jean Charles - sim, a história do brasileiro morto em Londres, confundido com terroristas - que me dá a maioooor preguiça, mas depois dessa crítica do Sérgio Rizzo na Folha, especialmente desse teco de frase: "a interpretação forte, absolutamente mercurial, de Selton Mello." - resolvi assistir. Aí ainda tem outro filme, que chama A Erva do Rato e tem também Alessandra Negrini no elenco. Enfim. Maravilhoso.

Próximo.

*Festas juninas
Adoro. Quadrilhavinhoquentequentãopipocamilhoverdepaçocapédemolequepescariabocadopalhaço.

Próximo.
Próximo?
O que mais tá acontecendo no mundo? Ai não, Irã não, gente. Eu sei que eu tô verde no twitter, mas tô com preguiça de falar disso.

#ouvindo Save You, Pearl Jam

Ai gente.
Beijo.
 
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