inveja de personagem de livro...
invejinha tosca de personagem de livro com mil enrolações pra resolver... e eu, mal conseguindo lidar com as minhas, querendo que a vida fosse resolvida como a dela... todos em seus postos, opções decididas (faltando a escolha obviamente), situações arranjadas, pessoas manipuladas... o problema é que sou de verdade... não curto enrolação, ou será que não sei enrolar? de qualquer forma estou impossibilitada de considerar isso algo ruim...
domingo... dia livre, tranquilo e nublado, ninguém em casa... o que você faz: liga pro seu rolo e se diverte horrores ou organiza sua zona, pede yakissoba e lê a tarde toda?
suspeito fortemente que não nasci pra isso... esse negócio tão arcaico e ultrapassado de relacionamento... não tem cabimento... dois estranhos se afeiçoando por química, projeções e conveniencia, principalmente por conveniencia...
maldita tarde de domingo que me deixa formigando...
acredito que felicidade humana é possibilidade... quando a possibilidade existe, a felicidade ronda... quando não existem alternativas, a felicidade passa longe...
passar domingo sozinha, pra mim, é a calendarização da não-existência de possibilidades... de verdade, amo ficar sozinha, mais que tudo talvez, mas num domingo? acho chatíssimo... domingo não é meu dia... nasci num domingo, mas concordo de mais com a teoria da chatisse do domingo do douglas adams... e não é como se eu quisesse armar altas diabruras nem nada... meu único desejo de domingo (que meigo) é alguém interessante, de carne e osso, um colchão e um papo empolgante sem-fim... homem ou mulher, criança ou idoso, daqui ou de marte? foda-se... pra mim estar acompanhada de um ser interessante num domingo é a plenitude da possibilidade... taí meu desejo, segura Sitael: quero um colchão, um ser interessante e um papo sem-fim nas minhas tardes de domingo... ou vou me acabar nos livros e na smir ice mesmo...
tá, eu posso pegar o telefone e resolver isso em 5 segundos... tha fuck is wrong with yo???
opa! às 20h tem fast food nation... eu amo o cinemax... amo.
domingo, 14 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
por uma hora
engraçado e terrível como os humores mudam né...
estou aqui, sentada, cara a cara com outros universos, com acesso irrestrito, vendo a mesma fotografia e a mesma legenda que vi há 13 dias...
há 13 dias, logo de manhã, a imagem me intrigava e a legenda, mais do que qualquer outra, me causava ataques de riso...
hoje, às 16:12h, a fotografia me parece idiota, infantil, totalmente dispensável, e a legenda... a legenda me causa algum enjôo... talvez repulsa... talvez vergonha...
é uma coisa incontrolável esse tipo de mudança... meu guru (pelo menos o guru que adotei) já avisou: "avaliar a vida enquanto se está com um humor sombrio equivale a um suicídio emocional"... pra variar ele tem razão...
o que me deixa inquieta é esse enjôo repentino que me aparece numa tarde de sábado... tenho coisas pra fazer, muitas por sinal... tenho objetivos a alcansar, incertos na maioria... tenho tanta coisa pela frente... mas parece inevitável me distrair no caminho... e quando percebo, o interesse está perdido, ou ao menos, deixado de lado...
não acho que sou uma pessoa que sabe o que quer... sou uma pessoa que consegue o que quer naturalmente, na lei do menor esforço... em poucas palavras, na verdade em duas, eu sei o que quero: o bem... fora isso não faço idéia... os caminhos, atalhos, sinais, passantes... disso não sei nada... talvez não queira saber, talvez não queira me envolver... talvez simplesmente não consiga... o envolvimento pode atrapalhar... ou pode solucionar...
acordo de bom humor, durmo de bom humor, mas esse pico vespertino, mais ou menos das 16 às 17h, me deixa num estado que não sei explicar... graças a deus durante a semana estou ocupada demais nesse horário pra perceber... e nos sábados às vezes dou sorte de estar no sítio ou nalgum churrasco ou festa pra me distrair... mas quando estou sozinha, nesse horário, os humores sombrios tomam conta... tenho medo do que pode acontecer...
mas eu nasci pra sorrir... é tão óbvio, está bem no meu rosto, meus lábios já vieram assim, não tenho como negar essa tendência... é só achar o lugar certo, a situação certa, a pessoa certa, a imagem certa, pro coração descansar... e ainda me restam 20 minutos... mas sinto que já passou... tem gente que faz seu dia não é? mesmo não nos vendo há séculos... mesmo sabendo de todos os senãos... meu brother me tranquiliza... felizes os que tÊm algo puro e verdadeiro pra descansar o coração das incertezas e tormentas que aparecem...
estou aqui, sentada, cara a cara com outros universos, com acesso irrestrito, vendo a mesma fotografia e a mesma legenda que vi há 13 dias...
há 13 dias, logo de manhã, a imagem me intrigava e a legenda, mais do que qualquer outra, me causava ataques de riso...
hoje, às 16:12h, a fotografia me parece idiota, infantil, totalmente dispensável, e a legenda... a legenda me causa algum enjôo... talvez repulsa... talvez vergonha...
é uma coisa incontrolável esse tipo de mudança... meu guru (pelo menos o guru que adotei) já avisou: "avaliar a vida enquanto se está com um humor sombrio equivale a um suicídio emocional"... pra variar ele tem razão...
o que me deixa inquieta é esse enjôo repentino que me aparece numa tarde de sábado... tenho coisas pra fazer, muitas por sinal... tenho objetivos a alcansar, incertos na maioria... tenho tanta coisa pela frente... mas parece inevitável me distrair no caminho... e quando percebo, o interesse está perdido, ou ao menos, deixado de lado...
não acho que sou uma pessoa que sabe o que quer... sou uma pessoa que consegue o que quer naturalmente, na lei do menor esforço... em poucas palavras, na verdade em duas, eu sei o que quero: o bem... fora isso não faço idéia... os caminhos, atalhos, sinais, passantes... disso não sei nada... talvez não queira saber, talvez não queira me envolver... talvez simplesmente não consiga... o envolvimento pode atrapalhar... ou pode solucionar...
acordo de bom humor, durmo de bom humor, mas esse pico vespertino, mais ou menos das 16 às 17h, me deixa num estado que não sei explicar... graças a deus durante a semana estou ocupada demais nesse horário pra perceber... e nos sábados às vezes dou sorte de estar no sítio ou nalgum churrasco ou festa pra me distrair... mas quando estou sozinha, nesse horário, os humores sombrios tomam conta... tenho medo do que pode acontecer...
mas eu nasci pra sorrir... é tão óbvio, está bem no meu rosto, meus lábios já vieram assim, não tenho como negar essa tendência... é só achar o lugar certo, a situação certa, a pessoa certa, a imagem certa, pro coração descansar... e ainda me restam 20 minutos... mas sinto que já passou... tem gente que faz seu dia não é? mesmo não nos vendo há séculos... mesmo sabendo de todos os senãos... meu brother me tranquiliza... felizes os que tÊm algo puro e verdadeiro pra descansar o coração das incertezas e tormentas que aparecem...
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Saiba quão puro/pervertido você é
Mais um texto inútil para passar o tempo, enquanto Marília e Yo estamos atarefadíssimas na nossa contagem regressiva para a formatura!
O teste:
http://www.geocities.com/bourbonstreet/bayou/8433/testedepureza
Meus resultados:
Segundo: os bagulhos que estão em inglês em não sei. Meu conhecimento sexólogo em inglês é baixo.
Terceiro: "Usou o teste de pureza como uma checklist do que vai fazer ou wish list?"
S-U-P-E-R.
Isso aí.
Hora dessas escrev0 algo decente.
O teste:
http://www.geocities.com/bourbonstreet/bayou/8433/testedepureza
Meus resultados:
You answered "yes" to 99 of 175 questions, making you 43.4% socially pure (56.6% socially corrupt); that is, you are 43.4% pure in the social domain.
Primeiro: me acho bem mais pervertida do que isso, e tenho a impressão de que na primeira vez que fiz o teste, a pureza era menor do que atualmente (ok, Ana, pense nos últimos 6 meses. Você ESTÁ pura).Segundo: os bagulhos que estão em inglês em não sei. Meu conhecimento sexólogo em inglês é baixo.
Terceiro: "Usou o teste de pureza como uma checklist do que vai fazer ou wish list?"
S-U-P-E-R.
Isso aí.
Hora dessas escrev0 algo decente.
Marcadores:
pervertido,
pureza,
testes,
wish list
sábado, 8 de novembro de 2008
meu domínio
eu sou dominadora... já fui classificada... já fui estudada, testada, repudiada e louvada... já escreveram artigos, livros, contos, poemas a "meu" respeito... o orgulho, a força, o êxito, a atitude, tudo isso me excita...
é isso o que eu sou... dentre muitos, posso bater no peito e assumir: sou dominadora... mais uma dominadora no mundo...
sei que não apenas dominadora, mas predominantemente dominadora...
gosto de iniciativa, gosto de ação, não aguento rodeios e indiretas, gosto das coisas como elas são... nada mais atraente que o natural, selvagem, instintivo...
e porque ele faz isso comigo?
parece de propósito...
eu digo que vou ligar e ele me liga...
eu digo que vou pagar e ele paga...
eu digo que vou chegar e ele chega em mim antes...
isso me intriga de mais... me balança muito... não sei se me repele muito ou se me atrai mais que tudo...
na verdade sei sim, é óbvio que me atrai de mais... mas não sei lidar com a situação... não sei como controlá-la... não sei como agir quando ele me coloca nessa posição... não encontro espaço para ser eu mesma... talvez o espaço até exista, mas simplesmente não consigo encontrá-lo...
andei pedindo mais que tudo por pessoas com mais atitude na minha vida... mas talvez devesse continuar como estava antes... pelomenos eu sabia mais ou menos onde ia dar... as coisas não eram tão incertas como agora... apesar da incerteza sempre parecer muito mais divertida que a previsão, ao menos com o domínio eu conseguia me concentrar, mas com o delírio dessa montanha-russa eu não sei como focar... não tenho pensado em nada além... não consigo pensar em mais nada além...
a solução é simples... algo me diz que é completamente banal... é uma solução que está na periferia do meu pensamento... quase enxergo uma parte dela, mas quando me aproximo tudo fica turvo... não consigo focar... não consigo me concentrar em nada além e, nesse estado, não imagino como encontrá-la...
o negócio é levantar e dar o meu melhor... ^^
é isso o que eu sou... dentre muitos, posso bater no peito e assumir: sou dominadora... mais uma dominadora no mundo...
sei que não apenas dominadora, mas predominantemente dominadora...
gosto de iniciativa, gosto de ação, não aguento rodeios e indiretas, gosto das coisas como elas são... nada mais atraente que o natural, selvagem, instintivo...
e porque ele faz isso comigo?
parece de propósito...
eu digo que vou ligar e ele me liga...
eu digo que vou pagar e ele paga...
eu digo que vou chegar e ele chega em mim antes...
isso me intriga de mais... me balança muito... não sei se me repele muito ou se me atrai mais que tudo...
na verdade sei sim, é óbvio que me atrai de mais... mas não sei lidar com a situação... não sei como controlá-la... não sei como agir quando ele me coloca nessa posição... não encontro espaço para ser eu mesma... talvez o espaço até exista, mas simplesmente não consigo encontrá-lo...
andei pedindo mais que tudo por pessoas com mais atitude na minha vida... mas talvez devesse continuar como estava antes... pelomenos eu sabia mais ou menos onde ia dar... as coisas não eram tão incertas como agora... apesar da incerteza sempre parecer muito mais divertida que a previsão, ao menos com o domínio eu conseguia me concentrar, mas com o delírio dessa montanha-russa eu não sei como focar... não tenho pensado em nada além... não consigo pensar em mais nada além...
a solução é simples... algo me diz que é completamente banal... é uma solução que está na periferia do meu pensamento... quase enxergo uma parte dela, mas quando me aproximo tudo fica turvo... não consigo focar... não consigo me concentrar em nada além e, nesse estado, não imagino como encontrá-la...
o negócio é levantar e dar o meu melhor... ^^
sábado, 11 de outubro de 2008
Swimming, swimming, in the swimming pool
Desde que me entendo por gente sou uma sanfona ambulante: engorda-emagrece-engorda-emagrece. Nunca cheguei a ser magra e nem uma baleia, sempre estive com um pouco de sobrepeso ou bastante sobrepeso. Obesidade jamais; por mais compulsiva, ansiosa e chocólatra que eu seja, jamais deixaria chegar nesse estado...
Uma das atividades que mais fiz durante a vida para tentar manter/baixar o peso foi a natação, uma atividade que não requer coordenação motora - a minha é quase nula -, que eu não tivesse que aprender e, claro, que me desse prazer.
Em 2006 eu era sócia de um clube. Quase todos os dias passava a tarde tomando sol e nadando uns 2 mil metros. Nadar é uma das melhores atividades físicas possíveis. Não há suor, só frescor. Não te deixa dolorido, não te deixa roxo.
Ano passado fiquei sócia do Pacaembú. Às vezes ia na piscina, mas com menos frequência, porque lá é um Estádio Municipal, o que significa que é mantido pela Prefeitura de São Paulo e, portanto, gratuito. Em outras palavras: era difícil ficar em paz tomando um solzinho e dando umas braçadas sem ser interrompido por crianças berrando e brincando na única piscina do clube. Só que aí comecei a trabalhar, e minha vida saudável foi pro espaço. Me limitei a umas caminhadas de vez em quando.
Desde então, perdi o costume de nadar, até porque não tenho acesso a piscinas olímpicas ou semi - a do meu prédio é praticamente um tanque e a do sítio da minha tia permite umas 5 braçadas no máximo.
Assim que eu terminar esse trabalho que me suga todo o tempo possível e impossível - e, obviamente, me fez engordar uns 10 Kg em 3 meses, kilos esses que eu lutei o primeiro semestre inteiro para perder - vou voltar a nadar. Pretendo ficar sócia do Sesc, que tem um em cada canto do país, aí posso nadar quando me der na telha.
Sabe... Tem gente que reclama da necessidade de fazer exercícios. Eu tenho preguiça de começar, mas confesso que adoro, principalmente corrida e natação, que sugam tanta energia que não dá tempo de pensar "quero descançar, chega!". Me sinto bem suando enquanto corro. Me sinto bem emergindo e submergindo na piscina. E não só fisicamente os benefícios são visíveis. Psicologicamente também. Aquele monte de nóia, preocupação e stress se esvaem. E olha que é uma gorda-compulsiva-paranóica falando.
Ah, só um P.S.! Mudamos o nosso layout, viram que chique? Graças a Bel e seu novo empreendimento, o Ateliê de Layouts. A Bel é parceirona lá no Se Mata, mas eu ainda não a conheço ao vivo, infelizmente.
Uma das atividades que mais fiz durante a vida para tentar manter/baixar o peso foi a natação, uma atividade que não requer coordenação motora - a minha é quase nula -, que eu não tivesse que aprender e, claro, que me desse prazer.
Sempre nadei bem; na verdade, sempre adorei água. Minha primeira palavra, para terem uma noção, foi ága (água). Meu signo é aquário. Desde pequena sou fascinada em piscinas. Quando era pequena, meu sonho de consumo era uma piscina do lado da minha cama: para que eu acordasse e já caísse na piscina. Em todas as viagens de avião que fiz até hoje lembro de ficar encantada ao sobrevoar casas e prédios com piscinas. Foto do Phelps nas Olimpíadas, vi na Folha

Ano passado fiquei sócia do Pacaembú. Às vezes ia na piscina, mas com menos frequência, porque lá é um Estádio Municipal, o que significa que é mantido pela Prefeitura de São Paulo e, portanto, gratuito. Em outras palavras: era difícil ficar em paz tomando um solzinho e dando umas braçadas sem ser interrompido por crianças berrando e brincando na única piscina do clube. Só que aí comecei a trabalhar, e minha vida saudável foi pro espaço. Me limitei a umas caminhadas de vez em quando.
Desde então, perdi o costume de nadar, até porque não tenho acesso a piscinas olímpicas ou semi - a do meu prédio é praticamente um tanque e a do sítio da minha tia permite umas 5 braçadas no máximo.
Assim que eu terminar esse trabalho que me suga todo o tempo possível e impossível - e, obviamente, me fez engordar uns 10 Kg em 3 meses, kilos esses que eu lutei o primeiro semestre inteiro para perder - vou voltar a nadar. Pretendo ficar sócia do Sesc, que tem um em cada canto do país, aí posso nadar quando me der na telha.
Sabe... Tem gente que reclama da necessidade de fazer exercícios. Eu tenho preguiça de começar, mas confesso que adoro, principalmente corrida e natação, que sugam tanta energia que não dá tempo de pensar "quero descançar, chega!". Me sinto bem suando enquanto corro. Me sinto bem emergindo e submergindo na piscina. E não só fisicamente os benefícios são visíveis. Psicologicamente também. Aquele monte de nóia, preocupação e stress se esvaem. E olha que é uma gorda-compulsiva-paranóica falando.
Ah, só um P.S.! Mudamos o nosso layout, viram que chique? Graças a Bel e seu novo empreendimento, o Ateliê de Layouts. A Bel é parceirona lá no Se Mata, mas eu ainda não a conheço ao vivo, infelizmente.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
posso dar uma postadinha?
eu quero chorar... muito... como nunca chorei antes... chorar pra sentir o gosto salgado da lágrima... o gosto salgado da vida...
quero molhar todas as lembranças e aguar todas as promessas... todos os desejos... todas as vontades...
quero banhar todas as intenções... quero afogar todas as alianças... quero contaminar todo o passado e comprometer todo o futuro... pelo simples prazer em salgar a boca...
quero poder exteriorizar toda a frustração e não pagar nem um centavo por isso... perder minutos preciosos jogada na minha cama... na cama que não é minha... na cama que nunca foi nada além de minha...
quero deitar sem pensar na hora de levantar... deitar e me encontrar no paralelo dos sonhos... deitar e me perder entre lenços e lençóis úmidos, brancos, com gosto de mar...
chorar até esquecer... chorar até me livrar... chorar até conseguir respirar, me secar e sorrir de novo...
--------------------------
começei e não terminei: 05.10.08
ser filha de classe média esquerdista é legau... me proporciona uma liberdade muito próxima do que um humano pode suportar... ou assim me parece...
posso cultuar todo tipo de crença, interagir com todo tipo de gente, freqüentar todo tipo de lugar, experimentar todo tipo de entorpecente, fazer todo tipo de sexo, ouvir todo tipo de música, votar em qualquer um...
basta escolher...
o problema é a falta de opção... isso é nosso maior terror... por isso amamos novidades, ansiamos por surpresas, sibabamos por imprevisibilidade... obviamente curtimos um old school pra não caír na mesmiçe do pop né... quem quer ser igual?
quero molhar todas as lembranças e aguar todas as promessas... todos os desejos... todas as vontades...
quero banhar todas as intenções... quero afogar todas as alianças... quero contaminar todo o passado e comprometer todo o futuro... pelo simples prazer em salgar a boca...
quero poder exteriorizar toda a frustração e não pagar nem um centavo por isso... perder minutos preciosos jogada na minha cama... na cama que não é minha... na cama que nunca foi nada além de minha...
quero deitar sem pensar na hora de levantar... deitar e me encontrar no paralelo dos sonhos... deitar e me perder entre lenços e lençóis úmidos, brancos, com gosto de mar...
chorar até esquecer... chorar até me livrar... chorar até conseguir respirar, me secar e sorrir de novo...
--------------------------
começei e não terminei: 05.10.08
ser filha de classe média esquerdista é legau... me proporciona uma liberdade muito próxima do que um humano pode suportar... ou assim me parece...
posso cultuar todo tipo de crença, interagir com todo tipo de gente, freqüentar todo tipo de lugar, experimentar todo tipo de entorpecente, fazer todo tipo de sexo, ouvir todo tipo de música, votar em qualquer um...
basta escolher...
o problema é a falta de opção... isso é nosso maior terror... por isso amamos novidades, ansiamos por surpresas, sibabamos por imprevisibilidade... obviamente curtimos um old school pra não caír na mesmiçe do pop né... quem quer ser igual?
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